quinta-feira, 21 de julho de 2016

Poesia

DESIGUALDADE
Debruçada no berço esplêndido 
Da brasilidade
Berra, ladra, brada
A madame desigualdade

Na cor, no gênero
No campo, na cidade
Berra, ladra, brada
A senhora desigualdade
Amada por poucos
Que têm muito
Combatida por muitos
Que têm pouco
Não se abala, não se cala
Prevalece a sua fala
Por toda a sociedade
Debocha, esnoba, canta, mata
Idolatrada pátria amada DESIGUALDADE!
(Rodrigo Pita)